Criadores, apresentadores, expositores e amantes do Mangalarga Marchador procuram, de alguma forma, se preparar para os eventos da raça. Ainda que a preparação aconteça durante todo o ano hípico, ajustes finais são de fato importantes para um melhor rendimento e condicionamento nas pistas.

O Grupo Confiança conversou com a zootecnista da Equominas, Benigna Carvalho, para entender melhor de que forma estes ajustes finais podem trazer resultados importantes. Confira:

Qual a importância de um zootecnista no desempenho do marchador nas pistas?
O zootecnista é o profissional da área de nutrição animal, responsável por desenvolver dietas individuais para cada categoria. No cavalo, levamos em consideração a realidade do Haras, a região, a necessidade de cada animal, variando com a idade, peso, tipo de prova, entre outros fatores, otimizando
os resultados dos atletas.

Quais as principais dicas para o melhor desempenho dos atletas?

Manter os treinamentos, mas com cuidado. A “tensão pré-eventos” faz com que muitos animais entrem em desgaste. O que está feito, está feito, trabalhar o psicológico dos animais e apresentadores é importante nesse momento. São muitos dias de parque e competições, temos que nos atentar à saúde dos animais antes mesmo do desempenho.Fale um pouco do seu trabalho realizado nesse momento que antecede os eventos. Quais as orientações? Dicas? O que deve ser evitado?

Começamos a preparar animais há, no mínimo, 90 dias. Alinho juntamente com os treinadores, médicos veterinários e proprietários o que cada animal precisa para o evento. A nossa maior preocupação agora é com a adaptação dos animais. Algumas dicas como o acesso a água limpa, em temperatura ambiente, disponibilidade de sal mineral nas baias, manejo, ajuda muito. O ideal agora é não mudar drasticamente a rotina, já que o estresse da viagem e da mudança de ambiente já provoca um desgaste aos animais, podendo gerar alguma complicação clínica.

As orientações são diferentes para os animais adultos e mais jovens? Sim, cada animal é assistido individualmente. A alimentação e o treinamento diferem por categoria.Animais jovens e adultos têm exigências nutricionais diferentes. Os potros necessitam de mais proteína e animais adultos de mais energia. Os exercícios também, devemos sempre respeitar a idade e o desenvolvimento. O ideal é sempre avaliarmos primeiro antes de indicar
uma dieta e/ou protocolo de suplementação.

Como a tecnologia tem auxiliado o trabalho do zootecnista na exigência cada vez maior das pistas? Acompanhamos por meio de medições o mês a mês dos animais, conseguimos calcular dietas e exigência desses animais.
O zootecnista é o profissional da área de nutrição animal, responsável por desenvolver dietas individuais para cada categoria. No cavalo, levamos em consideração a realidade do Haras, a região, a necessidade de cada animal, variando com a idade, peso, tipo de prova, entre outros fatores, otimizando
os resultados dos atletas.

Quais as principais dicas para o melhor desempenho dos atletas? Manter os treinamentos, mas com cuidado. A “tensão pré-eventos” faz com que muitos animais entrem em desgaste. O que está feito, está feito, trabalhar o psicológico dos animais e apresentadores é importante nesse momento. São muitos dias de parque e competições, temos que nos atentar à saúde d
os animais antes mesmo do desempenho.

Fale um pouco do seu trabalho realizado nesse momento que antecede os eventos. Quais as orientações? Dicas? O que deve ser evitado?
Começamos a preparar animais há, no mínimo, 90 dias. Alinho juntamente com os treinadores, médicos veterinários e proprietários o que cada animal precisa para o evento. A nossa maior preocupação agora é com a adaptação dos animais. Algumas dicas como o acesso a água limpa, em temperatura ambiente, disponibilidade de sal mineral nas baias, manejo, ajuda muito. O ideal agora é não mudar drasticamente a rotina, já que o estresse da viagem e da mudança de ambiente já provoca um desgaste aos animais, podendo gerar alguma complicação clínica.